domingo, 30 de junho de 2013

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No livro 1822 de Laurentino Gomes, fala sobre a viabilidade e a situação que o Brasil se encontrava naquela época. "De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços". Mas não precisamos ficar surpresos e intrigados com a situação do princípio do nosso país. Mesmo sendo um país de história recente mudamos muito, somos agora um adolescente que saiu das armadilhas e fantasia da infância com as vaidades de um jovem pensando no futuro. Estamos nos formando e, não daqui muito tempo, nos transformará em adultos. 
Mostramos para o mundo que é possível se desenvolver abertamente sem restrições de racionalidade ou cor. Somos realmente um país de todos. Temos destaque no mundo, somos mais visto e mais lembrado e nossa economia cobiçada. Ainda somos de terceiro mundo? Uma minoria julga assim. Somos um país em desenvolvimento e a sétima maior economia do mundo. Não podemos esquecer que temos valores tangíveis e intangíveis, tanto um como outro, e honrar isso. 
Certa vez disseram-me que os americanos são patriotas e tem grande orgulho pelo país deles. E eu respondi que também tenho orgulho do meu país. Por que não teria? 
Temos dimensões continentais, Brasília a Capital Federal, as Cataratas do Iguaçú, a maior Floresta Tropical do mundo... Mas também temos uma carga tributária extravagante, temos princípios constitucionais impecáveis e copiados pelo mundo todo, mas não sabemos exercê-los aqui. Somos um país a favor da liberdade, mas não temos direito de lutar por ela e quando lutamos, somos barrados. Ora que país é esse? O país retratado nas letras da Legião Urbana, ou um país que quer se destacar no cenário mundial. Queremos dar lição de moral nos vizinhos, mas nem arrumamos a nossa casa. Estamos prestes a sediar a Copa do Mundo, em contagem regressiva, mas não sabemos nem planejar e organizar nossas estradas, nossos aeroportos. Será que estamos sob pressão ou colocaram um responsabilidade muito grande nas nossas costas antes do tempo? 
"Subir uma escada de três em três degrau é mais difícil do que subir de um em um". 
Abraçamos a responsabilidade de alimentar o mundo com nossas terras altamente produtivas, mas nosso governo achou que as commodities deixariam o Mato Grosso e pularia diretamente para o Porto de Santos. E agora mais do que depressa a nossa poderosa mídia estampa nas capas de revistas, jornais, o termo "Apagão Logístico". Tomara que esse não seja repetido em 2014 ou 2016. 
O governo apoia e faz propaganda do crescimento do Centro-oeste brasileiro, mas não estrutura o local com necessidades básicas. Pelo contrário gasta "milhões" na construção de estruturas para copa onde nunca existiu incentivo ou força esportiva. 
Brasil ame-o ou deixe-o. Ou lute. Ou melhor, continuaremos lutando.

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