domingo, 30 de junho de 2013

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"Tropas americanas que rumaram para as praias de Utah e Omaha chegaram às 6h30 da manhã. Um pouco mais tarde, os voluntários canadenses desembarcaram em Juno, e tropas britânicas chegaram às praias de Gold e Sword (onde já haviam desembarcado comandos franceses). Os soldados aliados subiram a bordo de lanchões a quilômetros da praia, fora do alcance dos alemães. Informado da invasão às 10h00, Hitler asseverou que se tratava de uma mera ação para distraí-los do ataque principal, que ele suponha, ocorreria em Calais" 


Cabeças de Praia do Dia D
Foi na Normandia ao norte da França que ocorreu uma das maiores mobilizações do mundo. Estados Unidos, Inglaterra, Canadá se reuniram nas praias de Utah, Gold,Omaha, Sword e Juno para aniquilar o poder do nazismo.

Dwight D. Eisenhower
Em 27 de abril de 1944 na costa da Inglaterra em Slapton Sands, o “Exército Tigre” treinava seis semanas antes do grande dia com 30 mil homens utilizando munição de verdade sobre os olhos do general Dwight Eisenhower, que estava a bordo de um navio de observação. É uma grande pré-iniciativa desde que não possua falhas, que foi justamente o que aconteceu resultando em vários soldados feridos.

“...falha na cobertura aérea, atraso nos lanchões de desembarque, tanques anfíbios erraram a pontaria e feriram soldados. Eisenhower, furioso, voltou a seu quartel general preocupado com o que aquele exercício pressagiava para o Dia D.”

O código secreto bigot.

Para manter o sigilo das informações sobre local e dia da invasão, os planejadores do Plano Conjunto Inicial da Operação Netuno definiram um código secreto para garantir a segurança do plano e daqueles envolvidos na grande operação. O nome era bigot (racista em inglês). Os bigoted eram chamados aqueles que eram aprovados à receber as informações sobre data e local do Dia D. O Plano progredia no sigilo, não fosse um general americano em uma festa no mês de maio em Londres contando que o grande dia seria antes de 15 de junho. Imediatamente foi rebaixado de seu cargo. 
E não parou por aí. No mesmo mês o jornal londrino Daily Telegraph, chamou a atenção dos oficiais de segurança a respeito dos nomes das praias que seriam uma das entradas da invasão (Utah e Omaha) em palavras cruzadas. O que deixou todos ainda mais perplexos foi o nome da operação militar "Netuno", como uma das respostas, que até então estava sob o conhecimento de quem a planejava. O autor das palavras cruzadas foi um professor primário que foi posto sob vigilância.
No entanto, foi somente em 1984 que um ex-aluno desse mesmo professor revelou que as informações surgiram ao bisbilhotar algumas das conversas ao passar por um acampamento de soldados.

A coleta das informações. 

Torre de Observação Alemã em Les Landes
O ponto chave para a operação bigot foi a ajuda de homens que se infiltravam e se arriscavam com o intuito de coletar o máximo de informações. Revelação do tipo de terreno presente no leito oceânico no canal da mancha foi coletada por homens-rãs, assim como amostras do tipo de areia. Até um pintor chegou a roubar  plantas das fortificações da "Muralha do Atlântico",
um conjunto de fortificações construídas ao longo da costa da Europa Ocidental. Também chegavam mensagens até a Inglaterra por pombos-correios, disponibilizados pela Royal Air Force de paraquedas de gaiolas em território da resistência Francesa, que ajudavam na reunião e coleta de informações. Os alemães usavam atiradores e falcões para matar e derrubar os pombos. Mas mesmo assim muitas informações escapavam.

O Jogo de Dados.

Outro plano foi o “jogo de dados” onde aviões se arriscavam a serem atingidos pelos alemães ao sobrevoar a costa da Normandia para tirar fotos. Foi através desses métodos que soube-se que existiam postes de madeira enterrados na areia para prender as lanchas de desembarque na maré alta, bem como a presença de obstáculos subaquáticos que poderiam estar armados.
Com a reunião dessas fotos os soldados bigot conseguiram montar um mapa altamente detalhado da costa da Normandia, ao mesmo tempo em que oficiais da contra espionagem britânica davam a espiões alemães capturados a escolha de vida ou morte, desde que iludisse o alto comando alemão de que a invasão iniciaria na Noruega. Esse plano de usar espiões alemães foi chamado de Comitê XX que também pode significar “double cross” (fazer jogo duplo).

 A Noruega também estava sob o domínio do nazismo. Os espiões do comitê usavam rádios clandestinos para comunicar com o exército alemão e distraí-lo. Houve transmissões radiofônicas de um exército fictício de 350 mil homens e de um exército “fantasma” que estava pronto para atacar Calais sob comando do general-de-divisão George S. Patton. Teve até vôos  de reconhecimento da Luftwaffe onde fotografaram os indicadores do exército de Patton: frotas de tanques, lanchões, docas para armazenamento de petróleo. Tudo feito especialmente por profissionais incluindo criadores de cenários para o cinema, ou seja, era tudo alusão.

Os países do eixo.
"Adolf Hitler e seu Partido Nazista assumiram o poder na Alemanha e, em 1939, começaram a  guerra na Europa atacando a Polônia. Conquistaram Noruega, Dinamarca, Bélgica, Holanda, França e os Balçãs. A Inglaterra ficou só. Em 1940, Alemanha, Itália e Japão formaram o eixo. Em 1941, a Alemanha invadiu a União Soviética. Comm o Dia D, Hitler foi forçado a combater no oeste, além de no leste e na Itália: os aliados haviam tomado Roma em 4 de junho".







O Assalto. 


Em 1º de junho cada comandante recebeu um envelope lacrado escrito “top secret” da Operação Netuno. Dentro havia outro envelope lacrado revelando a data do Dia D: 5 de junho, com possível mudança para 6 ou 7 do mesmo mês. “Queime esta mensagem depois que a tiver lido e compreendido”. No dia 5 houve tempestade. No dia seguinte o mar estava agitado mas a tempestade tinha passado.
Fim da 2ª Guerra Mundial. Soldados desembarcando nas praias.
Ao raiar o dia 6 de junho de 1944 a frota de navios apareceu na névoa da orla da Normandia, bombardeando as fortificações alemãs minuciosamente indicadas nos mapas bigot. Primeiro surgiu ataque do território alemão, acertando em cheio os destróieres americanos Corry e Fitch. Às 6:10 da manhã aviões aliados lançavam cortina de fumaça para ocultar os navios, mas foram  derrubados sem que antes pudessem escondê-los. Imediatamente os canhões alemãs miraram nos navios. Corry partiu-se ao meio e seus 18 oficiais e 265 homens pularam na água de 12 graus.

Depois de duas horas mais tarde chegavam destróieres de salvamento bombardeando os alemães e salvando os soldados que estavam na água ao mesmo tempo. Na contagem o final,  24 homens morreram nos poucos minutos de Corry no Dia D. 
A batalha da Normandia continuou por mais dois meses e em 25 de agosto os aliados conseguiram libertar a França do domínio nazista.
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No livro 1822 de Laurentino Gomes, fala sobre a viabilidade e a situação que o Brasil se encontrava naquela época. "De cada três brasileiros, dois eram escravos, negros forros, mulatos, índios ou mestiços". Mas não precisamos ficar surpresos e intrigados com a situação do princípio do nosso país. Mesmo sendo um país de história recente mudamos muito, somos agora um adolescente que saiu das armadilhas e fantasia da infância com as vaidades de um jovem pensando no futuro. Estamos nos formando e, não daqui muito tempo, nos transformará em adultos. 
Mostramos para o mundo que é possível se desenvolver abertamente sem restrições de racionalidade ou cor. Somos realmente um país de todos. Temos destaque no mundo, somos mais visto e mais lembrado e nossa economia cobiçada. Ainda somos de terceiro mundo? Uma minoria julga assim. Somos um país em desenvolvimento e a sétima maior economia do mundo. Não podemos esquecer que temos valores tangíveis e intangíveis, tanto um como outro, e honrar isso. 
Certa vez disseram-me que os americanos são patriotas e tem grande orgulho pelo país deles. E eu respondi que também tenho orgulho do meu país. Por que não teria? 
Temos dimensões continentais, Brasília a Capital Federal, as Cataratas do Iguaçú, a maior Floresta Tropical do mundo... Mas também temos uma carga tributária extravagante, temos princípios constitucionais impecáveis e copiados pelo mundo todo, mas não sabemos exercê-los aqui. Somos um país a favor da liberdade, mas não temos direito de lutar por ela e quando lutamos, somos barrados. Ora que país é esse? O país retratado nas letras da Legião Urbana, ou um país que quer se destacar no cenário mundial. Queremos dar lição de moral nos vizinhos, mas nem arrumamos a nossa casa. Estamos prestes a sediar a Copa do Mundo, em contagem regressiva, mas não sabemos nem planejar e organizar nossas estradas, nossos aeroportos. Será que estamos sob pressão ou colocaram um responsabilidade muito grande nas nossas costas antes do tempo? 
"Subir uma escada de três em três degrau é mais difícil do que subir de um em um". 
Abraçamos a responsabilidade de alimentar o mundo com nossas terras altamente produtivas, mas nosso governo achou que as commodities deixariam o Mato Grosso e pularia diretamente para o Porto de Santos. E agora mais do que depressa a nossa poderosa mídia estampa nas capas de revistas, jornais, o termo "Apagão Logístico". Tomara que esse não seja repetido em 2014 ou 2016. 
O governo apoia e faz propaganda do crescimento do Centro-oeste brasileiro, mas não estrutura o local com necessidades básicas. Pelo contrário gasta "milhões" na construção de estruturas para copa onde nunca existiu incentivo ou força esportiva. 
Brasil ame-o ou deixe-o. Ou lute. Ou melhor, continuaremos lutando.
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Dame Zaha Mohammad Hadid, é uma arquiteta iraquiana identificada com a corrente desconstrutivista da arquitetura, uma neo-arquitetura com características marcantes nas linhas e fachadas futuristas não seguindo um padrão linear, mas ao mesmo tempo criando uma harmonia com as linhas fragmentadas. Teve início no final dos anos 80 (pós-moderno).
Hadid nasceu em Bagdá e está entre as 100 mulheres mais poderosas do mundo e a primeira a receber o prêmio conhecido como Nobel de Arquitetura - O Pritzker Prize.

Segue abaixo algumas fotos de obras da arquiteta:

Centro Cultural Heydar Aliyev
Fazendo justo ao local esse fica em Baku-Arzebaijão, uma cidade forte no teatro na ópera e ballet, o prédio tem 111 mil m² e foi recentemente construído em um bairro da cidade que é promissor. A obra dará um novo rumo ao desenvolvimento urbano ao local.

Aqui temos a base do primeiro arranha céu do ocidente, localizado em Miami, no centro da cidade mágica. Tem 62 andares e será inaugurado em 2018. 

Base do One Thousand Museum

Por último o projeto CityLife localizado  no coração de Milão, que teve o envolvimento de vários arquitetos e inclusive Zaha Hadid.


Torre Citylife Milano
Um pouco mais sobre Zaha e suas obras encontramos no site próprio dela.

sábado, 29 de junho de 2013

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Bom pessoal  nesse primeiro post pretende deixar claro a idéia desse blog e qual o caminho iremos seguir. Em relação ao subtítulo - Aos apaixonados por arquitetura e o mundo da construção, é a essas pessoas que me dedicarei. Sou apaixonado por arquitetura desde que me intendo por gente, embora atualmente não esteja cursando nenhum curso relacionado, adoro arquitetura e estou jogando todas as cartas naquilo que as pessoas dizem:

"Faz o que gosta, e nunca você precisará trabalhar. Ou aqueles que fazem o que amam nunca trabalham"

Faço questão de apostar nesses argumentos, pois sabemos que quando falamos do que gostamos as coisas flui melhor, não há frustração e muito menos trabalho.

Bom como se destinará os futuros posts?
Basicamente, como sou mesmo um amador da área, se desenvolverá em cima de obras já feitas, trabalhados já realizados, tudo através de comentários e observações. E porque dessa forma?
Às vezes vemos uma casa, um loft um apartamento decorado por algum profissional e criamos aquela argumentação em nossa mente e não tem ninguém pra dividirmos essas experiências, mas com uma página virtual isso tornar-se possível.

Espero que essa seja uma experiência interessante para todos os futuros seguidores e inclusive para mim.